terça-feira, 20 de maio de 2008

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO: TER OU NÃO TER?

A maioria dos pais já presenciou seu filho pedindo insistentemente um animalzinho de estimação.
BOA NOTÍCIA!! Esses bichinhos, sejam eles cachorros, gatos, peixinhos, passarinhos, podem auxiliar no desenvolvimento emocional das crianças.
Estudos revelam que as responsabilidades e as exigências desses pequenos animais mostram às crianças que outros seres vivos precisam de elementos como o afeto, o cuidado, o respeito, a higiene e a dedicação, para sobreviver. Esse aprendizado acaba sendo importante para o desenvolvimento da sociabilidade e da auto-estima infantil.
Outro aspecto positivo desse contato, criança e animalzinho de estimação, é que ele possibilita à criança a aprendizagem sobre o ciclo da vida, as perdas, o nascer, e o morrer e, assim, incorporar noções sobre sua própria natureza e sobre o mundo em que vive.
Independentemente do animal escolhido, o segredo da boa convivência é ensinar às crianças com muita paciência e clareza essas “pequenas” responsabilidades, atentando ao fato de que estas não devem ser vistas apenas como obrigações, mas como parte do relacionamento entre a criança e seu animalzinho. Essa atitude possibilita que a criança desenvolva a noção de ética e respeito por aqueles que dependem dela.
Agora papai e mamãe que vocês já sabem as vantagens e a extrema importância de ter um bichinho de estimação dentro de casa, façam já sua escolha!!
Segue abaixo algumas opções:
POODLE: É famoso pela fidelidade, aptidão para o adestramento, obediência, inteligência, doçura o que faz dele um cão de companhia muito agradável.
YORKSHIRE: Possui um temperamento carinhoso, afável, independente e vivaz fato que o torna uma companhia excelente.
DACHSHUND: Dachshund, basset, cofap, salsicha, seja qual for o nome, o pequeno Dash ganha simpatia e apego ao dono. Entre nós é considerado mais um cão de companhia, inteligente e afetuoso.

JULIANA KUBRUSLY

sábado, 10 de maio de 2008

HOMENAGEM AS MÃES

Que vida louca levamos nós, mães modernas, mães do século 21, mães de filhos únicos, ou de muitos filhos que se tornam únicos pelo pouco tempo que conseguimos ter para cada um...Que vida louca temos nós, que acordamos ao raiar do dia e saímos para o trabalho delegando a outras, que em casa deixam seus filhos também, que sejam as mães que nossos pequenos não tem ...Que vida louca temos nós que somos mães por telefone em tempo integral, que fazemos de nosso horário de almoço um momento para checar a lancheira, arrumar uniforme, fazer “Maria chiquinhas” e ter tempo de lembrar as antigas mães e mandar seu filho escovar os dentes...Que vida corrida temos nós, cheia de horários marcados com momentos de ser mulher, mãe, amiga, esposa, profissional, namorada... somos muitas e as vezes não conseguimos ser tudo...Vivemos uma rotina que rotina mesmo quase não tem , pois o dia é sempre um mistério para aquelas que tem filhos, afinal nunca sabemos se o dia que começou é o dia marcado para a dor de garganta chegar, ou para a prova surpresa de matemática, ou para briga com o amiguinho na escola, ou para pesquisa sobre o relevo que ele esqueceu de te avisar...Sabemos apenas que vivemos assim.... Acordar... trocar de roupa para o trabalho, esperar pacientemente que sua secretária do lar não falte, olhar seu filho dormindo por mais alguns minutos e ter vontade de ficar com ele só por hoje um dia inteiro, sair de casa, despedir-se do filho e dar muitas ordens a empregada que a deixam perdida... ir para o trabalho, ser profissional, ser mulher moderna, ser guerreira, lutar pra vencer, fazer a diferença no mundo profissional...Ligar ao longo do dia para marcar pediatra, fugir correndo do serviço para assistir a apresentação da escola no dia das mães, procurar alguém para buscar seu filho na escola porque hoje apareceu uma reunião e não tem como ir, e sempre acabar contando com a sua mãe para te fazer esse eterno favor...Correr, preocupar-se, desdobrar-se vencer o dia, e ainda chegar em casa checar a tarefa, supervisionar o banho, fazer mil e uma perguntas sobre o dia de seu filho, sentir-se culpada por não ser mais presente, brincar, dar atenção, cantar uma música, ler uma história, assistir pela bilionésima vez o filminho da Disney e acabar adormecendo ali, na caminha de solteiro ou do lado do berço, cansada, mas realizada por ter sido por mais um dia MÃE...

Autor Desconhecido

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR

O brinquedo nada mais é do que a linguagem da criança.”(FESCHER, 2006)

Os jogos e as brincadeiras não costumam ser levados muito a sério pelos adultos. Aliás, gente séria não perde um minuto do seu precioso tempo brincando. Deve se ocupar e, sobretudo, produzir!
Não é a toa que as crianças modernas estão cada vez mais pressionadas por pais, educadores e o próprio meio social a executarem tarefas que não têm fim, mantendo todas as horas de seu dia bem preenchidas com atividades que vislumbram o seu “futuro” e as separam da fugaz infância.
Como educadores sabemos que nem sempre essa prática resulta na formação de pessoas competentes. Furta-se a infância, momento único e rico de aprendizagens, as quais se tornam concretas por meio do BRINCAR.
Por meio do brincar espontâneo, a criança está experimentando o mundo, os movimentos e as reações, tendo assim elementos para desenvolver atividades mais elaboradas no futuro.
Através do simbólico jogo da brincadeira, a criança irá entender o mundo ao redor, testar habilidades físicas (correr, pular), funções sociais (ser o construtor, a enfermeira, a secretária), aprender as regras, colher os resultados positivos ou negativos dos seus feitos (ganhar, perder, cair), registrando o que deve ou não repetir nas próximas oportunidades (ter mais calma, não ser teimoso). A aprendizagem da linguagem e a habilidade motora de uma criança também são desenvolvidas durante o brincar.
A brincadeira permite um extravasar dos sentimentos, auxilia na reflexão sobre a situação, criando várias alternativas de conduta para o desfecho mais satisfatório ao seu desejo.
AS BRINCADEIRAS E SEUS SIGNIFICADOS
Brincar de se esconder e aparecer ou esconder e achar objetos é a primeira atividade lúdica de uma criança. Através dessa ação ela elabora a angústia de desprendimento por um objeto que pode vir a perder. A maioria das mães sai todos os dias para trabalhar e “desaparecem” do campo visual daquela criança, mas logo depois de terminar suas atividades volta a aparecer, com isso esse jogo simbólico ajuda o bebê a elaborar essa angústia que é ficar sem a mãe, tendo a certeza que ela vai voltar. Esta é a forma que a(o) menina(o) experimenta de perder e recuperar aquilo que ama.
A criança também descobre através dos movimentos que ao bater em objetos pode reproduzir sons. Todos os sons lhe interessam e muitos lhe assustam. Ela tenta reproduzi-los para vencer o medo.
Na segunda metade do primeiro ano surge novo interesse em seus brinquedos: descobre que algo oco pode conter objetos e que alguns objetos podem entrar em objeto oco. Este grande descobrimento é o anúncio de forma adulta de manifestar amor e afetividade. Passa, assim, a explorar tudo o que seja dessa natureza e a usar tudo o que possa servir para brincar dessa forma: os olhos, os ouvidos e a boca, lhe permitem fazer suas primeiras experiências de exploração.
Logo aparecerá o interesse pela bola, brinquedo que constituirá o centro de seu interesse. Esse objeto tem um excelente valor substitutivo da mãe, pelo formato circular (similar ao ventre materno), fazendo a criança procurar um contato as vezes mais afetivo. Porém, a bola pode ser utilizada na agressão, para bater no adulto, pois ainda não ousam a abordá-lo corporalmente.
Podemos citar também o interesse da criança pelas cordas. Esta despertam desejos agressivos de dominação e servem para amarrar, enrolar, imobilizar o outro, mas as possibilidades técnicas de se fazer um nó é quase inexistente nessa idade, por isso ocorre a frustração, o que ensina a criança a conviver com esse sentimento. A agressão é então reduzida. A corda também servem de meio de união à distância, lembrando assim o cordão umbilical, mediador de contato.
Os bambolês, brinquedo de grande interesse durante a primeira infância, são espaços fechados, dentro dos quais podemos incluir o corpo, proporcionando às crianças dobrarem o corpo neles, ficando em posição fetal. Esse objeto serve também para capturar o outro, adulto ou criança. Tal “captura”, especialmente a do adulto, tem umas significações diferentes, de acordo com o que a criança está vivenciando no momento, podendo ser agressiva ou afetiva.
Assim com as bonecas, os animais prediletos serão objetos de amor e maus tratos. O começo da aprendizagem sobre a maternidade e a paternidade se traduzirá em jogos com esse material. Além desses, já citados, existem outros brinquedos eleitos pelas crianças como importantes, no decorrer de sua vida, cada qual com um valor simbólico, dependendo de sua história.
Com base nisso, Winnicott comenta que o brincar é a base fundamental da existência humana, representando, pois, a própria saúde, sendo a base de todo o agenciamento simbólico e do desenvolvimento infantil. É bom recordar, diz o autor, que o brincar é por si mesmo uma terapia.

PSICOMOTRICIDADE
Trata-se de uma prática de mediação corporal que, através da brincadeira espontânea, oferece um espaço de liberdade no qual a criança pode se mostrar abertamente. Através de seu corpo, emoções, fantasias, medos e conflitos a criança se apresenta com um SER inteiro e encontra, nesta proposta, um meio no qual são legitimados os seus pedidos, suas necessidades, bem como o conhecimento e o reconhecimento de si e dos outros.

TEORIA X PRÁTICA

· COORDENAÇÃO DINÂMICA GLOBAL: Possibilidade do controle e da organização da musculatura ampla para a realização de movimentos complexos. Ex: Correr, andar, saltar, rastejar, etc.
· COORDENAÇÃO MOTORA FINA: Capacidade de controlar os pequenos músculos para exercícios refinados. Ex: Recorte, colagem, encaixe, etc.
· EQUILÍBRIO: É a noção de distribuição do peso em relação a um espaço e a um tempo e em relação ao eixo de gravidade. Ex: Andar na ponta dos pés, andar com um copo de água na mão, etc.
· LATERALIDADE: É a capacidade motora de percepção integrada dos dois lados do corpo (direito e esquerdo). Ex: Pular de um pé só, cruzar a mão direita na orelha esquerda, etc.
· TÔNUS: Refere-se a firmeza muscular, está presente nos músculos em repouso e em movimento .Ex: Subir escadas, brincar de “cabo de guerra”, etc
· ORIENTAÇÃO TEMPORAL: Diz respeito à maneira como a criança se situa no tempo (ontem, amanhã). Ex: Montar o calendário da escola, contar o que fez ontem, comemorar aniversários, os planos pra amanhã, marchar, andar em diferentes velocidades, etc.
· ORIENTAÇÃO ESPACIAL: È a maneira como a criança se localiza no espaço que a circunda (“estou atrás da cadeira”) e como situa as coisas, umas em relações às outras (“a bola está de baixo da mesa”).Ex: Uma criança se esconde e a outra tem que dizer aonde ela está, etc.
· PERCEPÇÃO: É a capacidade de reconhecer estímulos. Ex: Jogos que dêem a capacidade de reconhecer o quente-frio, pesado- leve, seco- molhado, etc.


“O homem está no menino, só que o menino não sabe.
O menino está no homem, só que o homem esqueceu.” (ZIRALDO, 1997)


REFERÊNCIAS

FONSECA, Vítor da. Psicomotricidade. 4. ed. São Paulo: Martins Fonseca, 1996.
SANCHÉZ, Pilar Arnaiz. A psicomotricidade da educação infantil: uma prática preventiva e educativa.
VAYER, Pierre. O Diálogo Corporal: A ação educativa para a criança de 2 a 5 anos. São Paulo, Sp: Manole Ltda, 1984.
WINNICOTT, Clare. Explorações Psicanalíticas: D. W. WINNICOTT. Porto Alegreok: Artes Médicas Sul, 1994.
JARDIM, Cláudia Santos. BRINCAR: Um Campo de Subjetivação na Infância. 2. ed. São Paulo: Annabllume, 2003.
FONSECA, Vítor da. Psicomotricidade. 4. ed. São Paulo: Martins Fonseca, 1996.
OLIVEIRA, Gisleine de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação psicomotora num enfoque pedagógico. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
PICQ, L. e VAYER, P. Educação psicomotora e retardo mental. 4. ed. São Paulu: Manole, 1988.
SANCHÉZ, Pilar Arnaiz. A psicomotricidade da educação infantil: uma prática preventiva e educativa.
YAÑEZ, Zulema Garcia. Psicomotricidade e seus Conceitos Fundamentais: Esquema e Imagem Corporal In Escritos da Criança N. 4. Porto Alegre, RS: Centro Lydia Coriat, 1994.
BOSSENMEYER, Melinda. Guia Para o Desenvolvimento da Percepção Motora. São Paulo, Sp: Manole Ltda, 1989.
VAYER, Pierre. O Diálogo Corporal: A ação educativa para a criança de 2 a 5 anos. São Paulo, Sp: Manole Ltda, 1984.
ABERASTURY, Arminda. A Criança e Seus Jogos. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
CATUNDA, Ricardo. Brincar, Criar e Vivenciar na Escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
MEUR, A. de. Psicomotricidade: educação e reeducação: níveis maternal e infantil. São Paulo: Manole, 1989.
ABERASTURY, Arminda. Psicanálise da Criança: Teoria e técnica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982.


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domingo, 4 de maio de 2008

MÃE, ESTOU GORDO??

Vivemos aparentemente na era do respeito pelos direitos humanos, mas, por desconhecermos o teatro da nossa mente, não percebemos que jamais esses direitos foram tão violados nas sociedades democráticas. Alguns estudiosos falam de uma ditadura que frustra a auto-estima do ser humano: a ditadura da beleza. Cerca 600 milhões de mulheres são vítimas dessa busca inalcançável pela beleza das passarelas.
O que ocorre é que esses padrões mexem com o psicológico das pessoas, pois fica claro o conflito: não sabem como se valorizar pelos pensamentos e atitudes. Existe uma influência acirrada que impõe padrões magérrimos fazendo-as acreditar, cada vez mais, que só serão bem aceitas pela sociedade caso se aproximem desse ideal.
No caso dos homens, em menor escala, essa cobrança também é alta. Os garotos com sobrepeso sempre são discriminados pelos colegas nas atividades esportivas e acabam sofrendo preconceito no dia-a-dia.
Os padrões de beleza são definidos pelas propagandas na TV e em revistas. Isto é resultante de uma mídia capitalista que bombardeia tantas informações de forma que a pessoa chega até mesmo a esquecer sua individualidade e a natureza da beleza. Os resultados desta forte influência são notórios, como a obsessão pela magreza, as dietas, a malhação, a
cirurgia plástica, a moda e os produtos de beleza.
Os transtornos alimentares podem provocar graves conseqüências e levar à morte. Há alguns anos estes eram encontrados somente entre adultos, geralmente mulheres jovens, de classe média. Aos poucos, porém, o perfil dos pacientes com tal distúrbio foi mudando. A doença passou a atingir pessoas cada vez mais jovens até chegar a crianças de ambos os sexos.
Atualmente, já podemos supor que as raízes dos transtornos alimentares encontram-se na infância, já que na nossa cultura as crianças são encorajadas a acreditar que ser magro é uma necessidade. As meninas, de forma particular, já nos cinco primeiros anos de vida começam a associar magreza com beleza e sucesso. Elas são expostas a esta mensagem até mesmo através dos brinquedos, como a boneca barbie (magra e bela). Os homens, por sua vez, aprendem a admirar e buscar o padrão forte, alto e musculoso.
Por trás desta ditadura da beleza estão as crenças: “a gordura não é algo que você tem, mas é algo que você é”; “a gordura é má”. Tais afirmaçãoes são internalizadas pela criança, aumentando ainda mais a sua vulnerabilidade aos padrões descritos acima.
A família tem um papel fundamental na educação alimentar de seus filhos, podendo ajudar as crianças a manterem um peso mais saudável sem incutir as mensagens de que a gordura é má e que ser gordo é feio. De acordo com isso, Brazelton, médico pediatra, cita em seu livro “Momentos Decisivos do Desenvolvimento Infantil” alguns pontos que podem ser seguidos pelos pais que buscam essa educação:

¥ Enfatize a confiança da criança com relação ao próprio corpo. É importante fazer com que ela desenvolva uma consciência corporal.
¥ Ensine sobre a diversidade das pessoas (pesos e alturas diferentes não determinam quem as pessoas "são"). Cada pessoa tem seus atrativos. Cultue a idéia de que existem muitos pesos normais que estão de acordo com a idade, a altura e o sexo da pessoa.
¥ Estimule a individualidade: "Você e seu corpo são únicos e originais"; "Você tem o direito de se sentir bem consigo mesmo independente do seu aspecto e peso".
¥ Não defina os alimentos como "bons" ou "maus". Com essa categorização dos alimentos você fará com que seu filho se torne vulnerável para ser um futuro candidato que irá resolver seus conflitos emocionais através do alimento (comendo demais ou de menos).
¥ Discuta sobre alimentação e nutrição em termos de "combustível do corpo" e não em categoria "bom/mau".
¥ Valorize o seu próprio corpo. Existem muitos pais que esperam que a criança tenha um comportamento confiante em relação ao próprio corpo, quando eles mesmos não têm. Não adianta uma mãe dizer a filha o quanto ela é bonita, quando ela mesma vive se depreciando o tempo todo.
¥ Não deixe a criança ser manipulada por publicidades. Ensine-a a ser crítica como consumidora, não deixando que ela seja influenciada por falsos conceitos de beleza e felicidade.
¥ Mostre à criança que não é necessário ser "perfeito" para ser feliz, nem para ser amado.
¥ Faça-a entender que todos têm capacidades e limitações e que você não espera que ela seja capaz de tudo.
¥ Enfatize as qualidades dela e mostre que sente orgulho.
¥ O esporte deve ser valorizado como diversão e uma oportunidade de socialização, fazendo novos amigos, não simplesmente uma pratica para perder peso ou ficar em forma.
¥ Uma alimentação variada é mais saudável.

Contudo, se seu filho costuma se recusar, durante vários meses, a comer até mesmo os alimentos essenciais para um crescimento saudável, talvez tenha chegado o momento de procurar ajuda. Se ele não estiver engordando e estiver abaixo do peso normal, é melhor aconselhar-se com um profissional. Tendo em vista que qualquer distúrbio físico vai refletir-se na alimentação, o médico vai querer verificar isso em primeiro lugar. Se não houver nenhum problema médico, um psicoterapeuta poderá avaliar o seu filho e ajudar quantos aos problemas com a alimentação. O importante é não se desesperar.
Para fugir desses padrões de beleza impostos pela mídia, que às vezes agridem tanto o aspecto físico quanto o emocional, talvez seja necessário que as pessoas dêem outro significado aos seus conceitos de beleza e aos de seus filhos, priorizando os pontos fortes a fim de descobrir sua beleza natural.
Auto-estima, segundo Augusto Cury, é um estado de espírito, um oásis que deve ser procurado no território da emoção. Cada mulher, homem, adolescente e criança deveria ter um caso de amor consigo mesmo, um romance com a própria vida, pois todos possuem uma beleza física e psíquica particular.


“Beleza é algo, na sua essência, muito relativo. Não é uma ciência exata como, por exemplo, a matemática em que 2 + 2 = 4 e não há questionamentos.” (Rambo do Senegal)

BIBLIOGRAFIA: Texto adaptado dos livros
CURY, Augusto Jorge. A ditadura de beleza e a revolução das mulheres. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
BRAZELTON, T. Berry. Momentos decisivos do desenvolvimento infantil. São Paulo: Martins Fontes, 1994.